A amizade reconhecida
Alguém disse uma vez: “a gente não faz amigos, reconhece-os”,
e Mainha sempre me dizia que eu tinha pouca sorte com amizades, por que logo eu
era muito boazinha e as amizades me sufocavam, sugavam de mim o que podiam, mas
Mainha não estava absolutamente certa.
Eu reconheci grandes amigos ao longo do caminho, eu reconheci
amizades que vieram das situações mais inusitadas, eu reconheci amigos da
igreja a balada, do local que trabalhei a faculdade que estudei, amigos que
casaram, namoram e esses parceiros foram reconhecidos como amigos também.
Amigo a gente reconhece, amizade não se forja, não se força,
amigo é acolhimento, é aquele que te edifica com fofocas e ao mesmo tempo te
ouve e te ajuda a passar por momentos difíceis.
E foi assim reconhecendo as amizades naturais, leais que
cheguei hoje reconhecendo os meus amigos e desses tem gente de todo tipo, de todas
as épocas, de as todas as situações.
Tem amigo antigo, amigo que chegou ano passado, tem amigo que voltou, tem amigo que escuta meus áudios longos e me joga a real, tem amigo pra edificar na fofoca, tem melhor amiga, tem amizade: um amor que é natural, que não te cobra nada, que apenas existe e te faz feliz por saber que pode contar com eles, que pode ser você mesmo, que pode cair porque tem uma mão ali que vai te ajudar a levantar.
Se eu já desabafei, se eu já te ouvi, se fofoquei contigo,
te ajudei ou pedi sua ajuda, se eu já te defendi, se você sabe que pode contar
com minha presença na sua vida, saiba que eu te reconheço como amigo.
Aos meus amigos, hoje tão seletivamente, reconhecidos: obrigada por destruírem a tese de Mainha, que eu não tinha sorte com amizades.
Feliz dia do amigo.
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