Todo carnaval tem seu fim...


Todo carnaval tem seu fim, todo ciclo uma hora acaba, pra sempre vai haver uma quarta-feira de cinzas que representa o fim de uma grande época de folia. 

Esse carnaval não prometia nada e entregou tudo, mas tudo mesmo, até o que eu não esperava, até o que eu não queria! 

Como alguém me disse nesse mesmo carnaval: eu não posso controlar o outro, as escolhas do outro, mas eu posso reagir, processar, escolher se quero seguir naquele rolê, naquele lugar! 

Esse carnaval trouxe provas de resistência da minha saúde mental, trouxe testes de até onde todo meu autoconhecimento e evolução estão coerentes entre o que eu falo, me prometo e cumpro, eu cumpri! 

Os processos ainda estão acontecendo, mas eu finalizo esses dias, nessa quarta de cinzas, orgulhosa de mim que me respeitei, que fui coerente comigo mesma, que não alimentei nada que pudesse trazer a velha ressaca moral por mais ressacas que eu tenha tido, a moral eu não carreguei! 

Nesse momento onde o carnaval me deu alegrias sem fim, amizades pra rir e pra chorar, doses infinitas de risos, emoções inesperadas e por fim fiquei sem voz, porque sou uma rouca que fala muito; eu venho por escrito, registrar e organizar os processos que esses dias criaram em mim! 

A todos que participaram, aos que me acolheram, que me fizeram rir, que deram ombro quando eu precisei chorar, que ouviram meus áudios sem fim, que me abriram os olhos quando nem sabiam que eram destinados a fazer isso, que me amaram e foram parceiros de doses pesadíssimas nesses dias de folias: obrigada! 

Todo carnaval tem seu fim, mas nem tudo acaba aqui! 

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